Você já parou pra pensar como era complicado lidar com dinheiro há uns 10 anos? Lembra de quando a gente tinha que ir ao banco pra fazer quase tudo? Pois é, o mundo financeiro mudou bastante, e as fintechs têm um mãozona nessa história toda.
Afinal, o que são essas tal de fintechs?
Fintech nada mais é que a mistura de finanças com tecnologia (financial + technology). São empresas que usam a tecnologia pra facilitar nossa vida quando o assunto é dinheiro. Em vez de enfrentar fila no banco, você resolve tudo pelo celular.
Elas surgiram porque, convenhamos, os bancos tradicionais demoraram pra perceber que o mundo estava mudando. Enquanto isso, essas empresas novas chegaram oferecendo serviços mais baratos, mais rápidos e sem aquela burocracia que dá nos nervos.
A primeira fintech que fez barulho foi o PayPal, lá em 1998. Eles criaram um jeito novo de mandar dinheiro pela internet. Dali em diante, não parou mais.
Como essas fintechs funcionam no dia a dia?
Pra você ter uma ideia, é bem provável que você já use alguma fintech sem nem sequer perceber. Por exemplo: Quando você paga algo pelo celular, investe uma graninha pelo app ou pede um empréstimo online, geralmente tem uma fintech por trás.
Essas empresas usam um monte de tecnologia bacana como:
- Aplicativos que deixam você pagar contas enquanto espera o ônibus
- Sistemas que analisam se vale a pena te emprestar dinheiro em questão de segundos
- Plataformas que te ajudam a investir sem precisar ser um expert no assunto
- Ferramentas que cuidam das suas criptomoedas (aquelas moedas digitais que todo mundo fala)
E o melhor? Tudo isso sem você precisar pisar numa agência bancária.
Quais tipos de fintech existem por aí?
Tem fintech pra tudo quanto é gosto. Os bancos digitais, como o Nubank, foram os que mais chamaram a atenção da galera. Quem não queria um cartão roxinho sem anuidade, né?
Mas tem também as que focam em:
- Pagamentos (tipo PagSeguro, que ajuda pequenos negócios a receberem com cartão)
- Empréstimos mais justos (como a Creditas, que usa seu carro ou casa como garantia pra cobrar juros menores)
- Plataformas de investimento (que simplificam aquele mundo complicado da bolsa)
- Soluções pra empresas (como a Pismo, que ajuda instituições financeiras a se modernizarem)
Cada uma resolve um problema diferente, mas todas têm algo em comum: usam tecnologia pra simplificar o que antes era complexo.
Como isso mudou nossa relação com o dinheiro?
Vou te dar um exemplo: José mora num lugar afastado, sem agência bancária por perto. Antes, José passava um sufoco pra resolver qualquer coisa. Hoje? Ele faz tudo pelo celular, graças às fintechs.
A mudança é real. Agora dá pra abrir uma conta sem sair de casa, fazer transferências de graça (lembra quando pagávamos DOC/TED?), e entender melhor nossos gastos com aqueles relatórios bonitinhos dos apps.
Os bancos tradicionais tiveram que correr atrás do prejuízo. Se você reparar, até eles começaram a melhorar seus aplicativos e cortar taxas. No fim das contas, a gente só sai ganhando com essa competição.
Nem tudo são flores: os desafios das fintechs
Olha, não vou dizer que é moleza pra essas empresas. Elas enfrentam vários pepinos:
Primeiro, tem toda a parte de regulamentação. É complicado inovar quando as regras foram feitas pensando nos bancos antigos. É tipo jogar futebol seguindo as regras do vôlei.
Depois, tem a questão da segurança. A gente confia nosso dinheiro a essas empresas, então qualquer vazamento de dados ou problema de segurança pode ser um desastre.
E não dá pra esquecer que muita gente no Brasil ainda não tem acesso bom à internet ou mesmo a um smartphone decente. Como uma fintech chega até essas pessoas?
O que vem por aí nesse mundo das fintechs?
Essa é a pergunta de um milhão de reais! Ninguém sabe ao certo, mas dá pra apostar em algumas tendências.
A inteligência artificial está ficando cada vez mais esperta. Imagina um app que já sabe quando você vai precisar de dinheiro antes mesmo de você perceber?
As criptomoedas e blockchain também devem ganhar mais espaço. Apesar das altas e baixas do Bitcoin, a tecnologia por trás dele veio pra ficar.
E tem também a questão da inclusão financeira. Ainda tem muita gente sem acesso a serviços básicos. As fintechs podem ser a porta de entrada dessas pessoas no sistema financeiro.
Por que as fintechs cresceram tanto?
Não é mistério. Elas oferecem o que a gente sempre quis: praticidade e preço justo.
Pense bem, quem gosta de pegar fila no banco? Ou de pagar um monte de taxas sem entender direito o porquê? As fintechs chegaram oferecendo justamente o contrário disso.
Além do mais, elas surgiram na hora certa. Quando praticamente todo mundo já está com um smartphone na mão, e a internet móvel melhorando… foi o cenário perfeito.
E tem também o fator investimento. Muita gente com dinheiro viu potencial nessas empresas e injetou uma grana pesada nelas. Isso ajudou a acelerar o crescimento.
As fintechs brasileiras que estão bombando
O Brasil virou uma espécie de celeiro de fintechs. Somos um país com sistema bancário concentrado, taxas altas e muita gente sem acesso a serviços financeiros. Campo fértil, né?
Entre as principais, temos:
O Nubank, que começou com um cartão de crédito roxo sem anuidade e hoje é uma potência com conta digital, investimentos e mais.
O PagSeguro, que revolucionou a vida de pequenos comerciantes com suas maquininhas.
O Mercado Bitcoin, que facilitou a compra e venda de criptomoedas para brasileiros.
A Stone, com seu foco em atender bem pequenas e médias empresas.
E várias outras que estão transformando o cenário financeiro nacional.
E essa tal de “fintechização” das empresas?
Tá aí um conceito interessante! É quando empresas que não são do ramo financeiro começam a oferecer serviços financeiros.
Pense numa loja de móveis que oferece crédito próprio, ou um aplicativo de transporte que cria sua própria carteira digital. Isso é fintechização.
As empresas perceberam que podem melhorar a experiência do cliente e ainda ganhar uma grana extra oferecendo esses serviços. É uma tendência que só tende a crescer.
Perguntas que o pessoal sempre faz
As fintechs são seguras? São sim! Elas investem pesado em segurança e precisam seguir regras rígidas do Banco Central. Claro que problemas podem acontecer (como em qualquer banco), mas no geral são bem confiáveis.
Fintechs vão acabar com os bancos tradicionais? Olha, difícil. O mais provável é que continuem existindo lado a lado, com os bancos tradicionais se adaptando. Alguns já estão criando seus próprios “bancos digitais”, inclusive.
Vale a pena investir em fintechs? Como qualquer investimento, tem seus riscos. Algumas fintechs deram um retorno incrível para quem apostou nelas no início. Outras quebraram. É aquela história: não ponha todos os ovos na mesma cesta.
Preciso entender de tecnologia pra usar uma fintech? Que nada! Esse é justamente o ponto forte delas: são fáceis de usar. Se você consegue pedir comida por aplicativo, consegue usar uma fintech.
Pra fechar o papo
No fim das contas, as fintechs vieram pra ficar. Elas já mudaram a forma como lidamos com dinheiro e ainda têm muito a oferecer.
O legal é que essa revolução está só começando. Quem diria que um dia a gente ia conseguir abrir uma conta, investir na bolsa e pegar um empréstimo, tudo sem sair do sofá?
E você, já usa alguma fintech no seu dia a dia? Se não, tá esperando o quê? O mundo financeiro nunca esteve tão acessível.
Ah, e se quiser trocar uma ideia sobre o assunto, é só deixar um comentário. Adoro bater um papo sobre como a tecnologia tá mudando nossas vidas!
